A Bahia é o estado mais violento do Brasil. Em 2022, foram registradas 6.659 mortes violentas intencionais, o que representa uma taxa de 47,1 homicídios por 100 mil habitantes, quase três vezes maior do que a média nacional.

Apesar da gravidade do problema, o governo e a secretaria de segurança do estado não parecem estar abertos a nenhuma mudança significativa nesse quadro. Nenhum plano mais efetivo vem sendo feito para combater a violência, e as ações que estão sendo realizadas parecem ser insuficientes para reduzir os índices de criminalidade.

Uma das principais críticas às ações do governo é o foco no aumento do efetivo policial. Em 2023, a Bahia recebeu 10 mil novos policiais militares, e o governo prometeu contratar mais 10 mil até o final do ano. No entanto, especialistas apontam que o aumento do efetivo policial não é suficiente para resolver o problema da violência.

É preciso, também, investir em ações de prevenção e repressão ao crime. Isso inclui programas de educação e emprego para jovens, investimento em inteligência policial, e combate ao tráfico de armas e drogas.

No entanto, o governo da Bahia não parece disposto a investir em ações mais efetivas de combate à violência. Em vez disso, parece apostar no discurso de que a segurança pública não é um problema tão grande quanto  o que se apesenta.

Essa postura é preocupante, pois demonstra a falta de compromisso do governo em resolver o problema da violência. A Bahia é um estado com grande potencial turístico e econômico, mas a violência está impedindo o desenvolvimento do estado.

É preciso que o governo e a sociedade civil se mobilizem para exigir um plano mais efetivo de combate à violência. Somente assim será possível reduzir os índices de criminalidade e garantir a segurança da população.