A descoberta de uma conversa em grupo de WhatsApp entre um atual segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e militares da ativa surpreendeu agentes da Polícia Federal. A PF obteve acesso ao celular de Mauro Cid em que o segurança em questão tinha mensagens que sugerem discussões sobre um possível golpe de Estado e ameaças direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes. Como resultado direto dessa exposição, o tenente-coronel André Luis Cruz foi exonerado do seu cargo.

Segundo as informações obtidas, o grupo de WhatsApp incluía membros das Forças Armadas em serviço ativo, levantando preocupações quanto à conduta e à postura política desses indivíduos em relação aos pilares democráticos do país. As mensagens, que vieram a público após a investigação da Polícia Federal, continham teor alarmante, com defesa de medidas extremas, como um golpe de Estado, além de ameaças diretas ao ministro Alexandre de Moraes, conhecido por sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF).

A exoneração do tenente-coronel André Luis Cruz ressalta a seriedade das alegações contidas nas mensagens e busca demonstrar a postura do governo diante dessas questões. Em um pronunciamento oficial, autoridades governamentais declararam que a exoneração serve como um sinal de que a incitação à violência e a defesa de medidas antidemocráticas não serão toleradas nas instituições brasileiras.