Recentemente, a Netflix anunciou que está desenvolvendo uma série sobre a icônica figura histórica Cleópatra, interpretada por uma atriz negra. No entanto, a notícia gerou críticas e controvérsias, com algumas pessoas questionando a escolha da atriz e argumentando que ela não seria adequada para o papel.

Entre as vozes que se manifestaram contra a série, estão pessoas que afirmam que Cleópatra era uma figura histórica de origem grega e macedônia, e que, portanto, não faz sentido que seja representada por uma atriz negra. Além disso, algumas pessoas argumentam que a escolha da atriz pode ser vista como uma tentativa de “apagar” a história e substituí-la por uma narrativa politicamente correta.

No entanto, a escolha da atriz Adele James para interpretar Cleópatra foi defendida por muitas outras pessoas, incluindo a própria atriz, que se manifestou em suas redes sociais. Em seu post, ela argumentou que a cor da sua pele não deveria ser um fator decisivo para interpretar um papel e que ela é uma atriz competente e capaz de representar a personagem com maestria.

Além disso, outras pessoas argumentam que a escolha de uma atriz negra para interpretar Cleópatra pode ser vista como uma tentativa de dar mais visibilidade e representatividade para atores negros na indústria do entretenimento. De fato, a representatividade é um tema importante na cultura popular atualmente, e muitas pessoas estão defendendo a inclusão de mais pessoas de diferentes etnias, orientações sexuais e identidades de gênero em produções de cinema e televisão.

No entanto, a polêmica em torno da série da Netflix mostra que ainda há muito debate a ser feito em relação a como representar figuras históricas na mídia, especialmente quando se trata de questões de etnia e raça. É importante que essas discussões sejam feitas de forma respeitosa e aberta, ouvindo todas as vozes e perspectivas, para que possamos chegar a um entendimento mais justo e inclusivo do mundo em que vivemos.