O Tribunal de Justiça da Bahia emitiu uma nota oficial repudiando o assédio sofrido por uma mulher durante o Carnaval de Salvador. O incidente ocorreu no bloco conhecido como Às Muquiranas, onde a vítima foi cercada por homens que a tocavam sem seu consentimento, molhando a vítima com pistola d’água e tentando forçar aproximação.

A nota do Tribunal de Justiça destaca a importância da conscientização sobre o respeito aos direitos das mulheres e a repulsa a qualquer tipo de violência e assédio. O texto também destaca que a justiça está atenta e vigilante para garantir que casos como este não fiquem impunes.

O assédio sexual é um problema grave e recorrente em eventos de grande aglomeração como o Carnaval. A violência contra a mulher tem sido alvo de diversas campanhas de conscientização, mas ainda é necessário que a sociedade esteja sempre alerta e pronta para denunciar e punir os agressores.

A nota emitida pelo Tribunal de Justiça da Bahia é um importante passo na luta contra o assédio e a violência contra a mulher. É fundamental que a justiça e as autoridades continuem a tomar medidas para garantir a proteção e o respeito aos direitos das mulheres em todos os âmbitos da sociedade.

Em um momento em que a sociedade se mobiliza para combater a violência contra a mulher, é preciso que todos se unam para que a mensagem de repúdio a este tipo de comportamento seja ainda mais forte e efetiva. Afinal, todos têm o direito de se divertir e aproveitar os eventos culturais sem sofrer violência ou assédio.

Leia a nota na íntegra:

“NOTA DE REPÚDIO
A Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Bahia, vem a público REPUDIAR as ações praticadas por homens do bloco “As Muquiranas”, em que praticam violência contra uma mulher que, anteriormente, manifestava negativa à proximidade deles, conforme veiculado nas redes sociais, em vídeos, reproduzidos na mídia televisiva.
Nos vídeos, a mulher é encurralada e jogada de mão em mão de cada homem que participa da roda, além de ser atingida com água de uma arma de brinquedo.
Fatos como este são lamentáveis e não podem passar despercebidos, muito menos serem considerados como brincadeiras, pois representam clara expressão de violência de gênero.
Assim, a Coordenadoria da Mulher se solidariza e aguarda as devidas apurações de qualquer ato agressivo contra a mulher durante o carnaval, e em especial a que aparece no vídeo que vem sendo retransmitido.
Se você for vítima de práticas como estas, denuncie. Ligue para o 180, o 190 ou procure a Delegacia de Polícia mais próxima.
A violência contra uma mulher, violenta toda a sociedade.”